RESUMO
Os avanços tecnológicos ocorridos na área neonatal têm contribuído para o aumento da sobrevida de recém-nascidos (RN) com idade gestacional cada vez menor. Um acesso vascular no recém-nascido é essencial para a infusão de fluídos e eletrólitos. O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo que permite permanência prolongada, associado a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas O presente trabalho tem por objetivo apresentar um protocolo para unificar condutas à inserção, manuseio e atuação nas complicações do PICC. Foi desenvolvido a partir da vivência participativa e conjunta da equipe multiprofissional, que refletiu na melhoria da assistência prestada aos recém-nascidos.
Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Cateterismo Venoso Central , Enfermagem Neonatal/métodos , Recém-Nascido Prematuro , Guias como Assunto , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
No recém-nascido a necessidade de um acesso venoso para infusão de fluídos e eletrólitos, faz-se necessária. O catéter central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo, que vem sendo utilizado para terapêutica. O objetivo foi analisar o uso PICC em recém-nascidos de uma unidade neonatal pública em Fortaleza-CE. Estudo exploratório-descritivo, realizado de junho de 2002 a junho de 2003. Os dados foram coletados através de um formulário. Na análise dos resultados verificou-se que 96,1% dos recém-nascidos tinham idade gestacional menor do que 37 semanas, com média de peso de 1.860g. A veia basílica foi a mais puncionada, com 30,7%. Concluímos que a utilização do PICC vem melhorar a qualidade da assistência prestada na terapia intravenosa nos recém-nascidos internados.
